Vejo-te transparente
no limiar da minha sanidade.
Abraças-me
e absorvo-te
por todos os meus poros.
Assim permaneces,
dentro de mim,
etéreo
para que não esqueça
que existes numa outra forma qualquer.
A minha alma recorda-te,
só os meus olhos não veêm
os traços do teu rosto,
o respirar do teu dormir
mas ouço ainda
o riso largo da felicidade.
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