O raiar da madrugada
sem dar por nós.
Revolvo-me no quente dos lençois
e abraço o teu corpo quente,
aninhando-me no conforto da tua proximidade.
O silêncio grita o mel dos apegos,
as promessas mútuas,
os laços absolutos,
a fé depositada num momento,
sem princípio, sem fim.
O toque bastava-nos,
então.
Não sabiamos nós
que dele seríamos saudosos
eternamente.
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