Sou existência
involuntária e
desanimada.
Encarno
realidades
sobre descargas de luz,
na mistura de sensações percebidas
e recordadas.
Apreendo ao entardecer,
os lugares que vivi e os que vivo
numa distorção chamada saudade,
num engano dos sentidos,
que não me reverte,
não me legitima,
nem me devolve
ao ponto de partida.
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