Entorpeci,
revelou-se o que sempre esqueço existir
o genuíno eu,
que vive escondido,
bem dentro de mim.
Revelou-se imenso, poderoso e sem controle.
Rebelde, pelos muros perpétuos,
destemido e sedento de trilhos desprovidos de correntes.
Sei, que sou frequentemente,
um invólucro destituído de mim.
O meu eu desprende-se, sem prometer regresso.
Sei que o descobrirei vezes sem fim.
Sempre que os momentos o ditem.
E sei que viverei perdendo-me,
em contínuo,
de mim.
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