Insultamos o pouco
e o improvável
e vemo-nos
como refugiados
do que ardentemente
desejamos.
Ferimo-nos
quando contrariamos os pequenos detalhes
que não sabemos ver.
Somos os nossos adversários
numa guerra prolongada
que nos abafa,
porque desconhece a ousadia
de ser e de sentir,
incapazes de reconhecer
que as coisas pequenas
conseguem grandes feitos.
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