segunda-feira

Igualdade



Sou silêncio tímido
e escuto apenas
o meu próprio dialeto.
Ando muito mais que muitos
para conhecer o que procuro.
Retorno instintivamente
quando preciso de continuar
ou agacho-me
quando necessito estar alerta.
Digo o sim e o não
quando devo escolher.
Mas vivo,
vivo as revoadas
que a todos transformam os dias
e sou igual,
igual aos que dão
sem esperar a troca,
sem ganância,
sem urgência de ser forte,
mas com disposição,
com certeza
de que o sol quando nasce e morre
é para todos.

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