Os anos passam devagar.
E tão rapidamente, que nem damos por isso.
Mudamos.
Vamo-nos moldando e ajustando,
na inevitável resposta
aos desafios que se impõem.
Somos como lagos de água quieta,
que, ao sofrerem os impactos das gotas de chuva,
as fazem suas, e logo se transformam.
Somos a soma de danças circulares que se tocam
e nos obrigam a repensarmo-nos continuamente.
Uma revolução de ondas incessantes em busca,
afinal,
da essência que nos faz ser mais.
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